sexta-feira, 11 de maio de 2012

Da geometria como experiência do real

 Nadir Afonso faz da sua obra plástica um tributo à geometria do absoluto. Rectas, círculos, curvas, paralelas, perpendiculares, tangentes... transmitem a experiência que o autor faz daquilo que o circunscreve. Às linhas que se impõem no espaço do visível, às que se afastam para o invisível, às que num certo momento abandonam o nosso olhar para se reencontrarem com ele noutro ponto qualquer, acrescenta as cores vivas que tornam suportável a confusão do olhar.
Com a sua obra percebemos melhor que mesmo com a simplicidade da geometria, o que nos circunda parece traduzir-se melhor por um certo caos ordenado.