segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sobre buracos e embustes


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A Madeira não é um buraco, embora tenha sido originada por uma espécie de buraco no mar. É um local de beleza e de contrastes e ao que parece, a segunda região mais rica de Portugal.
A sua riqueza deve-se aos portugueses que a compõem e aos que para ela contribuem, directa ou indirectamente. O discurso do "coitadinho" tem aproveitado muitos, msemo a nível mundial e a consequência é que de choradeira em choradeira, vêm os seus estados prosperarem na exactra medida em que outros definham...
São as contradições das tolerâncias impostas pelos regimes ditos democráticos que na expectativa de, pela liberdade, salvarem os seus cidadãos lhes retiram os meios de produção, o trabalho e a vida digna que esses instrumentos lhes costumavam garantir. É em nome da liberdade que permitem a Estados enriquecerem com o suor do rosto dos seus indivíduos, sem direitos de qualquer espécie, excepto o direito a trabalhar muitas horas a troco de pouco dinheiro, enquanto os filhos da democracia ficam sem trabalho e sem dinheiro, passando cada vez mais a viver de uma espécie de subsídio de sobrevivência, onde abundam os direitos garantidos, na exacta medida em que diminui a capacidade de os concretizar.   



sábado, 17 de setembro de 2011

Razão versus Intuição

Fritjof Capra o físico autor do livro O tau da física (trad. port. Presença) escreveu "O físico moderno sente o mundo através de uma especialização externa da mente racional; o místico através de uma especialização da mente intuitiva. Os pontos de vista são completamente diferente, e envolvem muito mais do que uma determinada visão do mundo. No entanto eles são complementares, como é comum dizer-se em física. Nenhum está compreendido no outro, nem nenhum pode ser reduzido ao outro, são ambos necessários, complementares um do outro para um conhecimento pleno do mundo. Parafraseando um antigo ditado chinês, os místicos compreenderam as raizes de Tao, mas não os seus ramos; os cientistas compreendem os ramos, mas não as raizes. A ciência não necessita do misticismo, e este não necessita da ciência, mas todos precisam de ambos"

Ora enquanto todos aqueles que se dizem preocupados com a descoberta da verdade não perceberem a necessidade de penetrar o dinamismo entre o racional e o intuitivo, entre a ciência, os factos, e as intuições, o mundo apenas será conhecido em parte. Para compreender é preciso juntar, nunca subtrarir, tudo aquilo que nos rodeia contribui de uma forma muito própria para a compreensão do Todo o qual só se revelará quando os contrários se conciliarem.

domingo, 11 de setembro de 2011

Das efemérides que se tornaram caracteristica da humanidade

11 de setembro de 2011 dez anos de como os homens são os "lobos dos homens". É na América, na Irlanda, na Noruega... e por aí fora. Há esperança? Sim, mas esta humanidade só promete o pior... e depois culpa Deus... que mais se pode dizer quando os actos falam por si...

domingo, 4 de setembro de 2011

A física da metafísica

"Partículas isoladas de matéria são abstracções, as suas propriedades são definíveis e observáveis apenas através da sua interacção com outros sistemas".
Niels Bohr

Ora, se os físicos, depois de tanto experimentarem, chegam a estas conclusões, porque razão os filósofos, nomeadamente os do tempo "pós-moderno" insistem em particularizar os factos, ignorando ostensivamente o Todo de onde provêm?