quarta-feira, 29 de junho de 2011

Como dizer ao tempo que o tempo nem se afasta nem se aproxima, apenas permanece?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"A vida oscila como um pêndulo, da direita para a esquerda, entre o sofrimento e o tédio"
Schopenhauer

terça-feira, 21 de junho de 2011

"O tempo esculpe
O olhar traiçoeiro
Que o quis parar.
Indo mais além
Instaura o paradoxo
da repetição continuada"

domingo, 19 de junho de 2011

Da imensidão do espaço à redução da cor

Graça Morais

Olhando para lá, muito para além do que os olhos podem alcançar... O cinzento agreste de uma terra e sua gente, calma e tranquila.
A companhia perfeita na imensidão do silêncio entrecortado com a vozearia dos animais que livres vivem nos montes e planícies que bem a trás dos montes querem apenas acalmar o agreste e cinzento dos invernos com os raios de sol multicolores que o rigor do verão matiza na neblina cintilante.   

domingo, 12 de junho de 2011

De como os últimos são os primeiros ou das crianças como Imperadores


A propósito do dia que corre, que é dia do Espírito Santo

Este acontecimento tornado festa deu a Portugal uma das suas mitologias mais ricas e profundas. E fê-lo pela vivência comunitária de um acontecimento originário.
É a criança que se celebra, que se torna Imperador, é a fome que se acaba, é a liberdade que se afirma. Liberdade de corpo e espírito pela bondade das acções e acolhimento do outro. É a alegria, o jogo, a amizade...
Simbolicamente para Portugal e para o mundo esta é uma festa ecuménica, sem predomínio, sem hierarquias, sem uns e outros... Celebrada por alguns, poucos... como acontece com tudo que mais engrandece a humanidade.
Sobre o tema deixo duas quadras de Agostinho da Silva:

"Dará Portugal ao mundo
em céu de amor e de espanto
seu Império do Divino
Divino Espírito Santo"

"Do que é o Espírito Santo
só diga quem fique mudo
que palavra há que me leve
àquele nada que é tudo"


 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Da solidão

Henry Thoreau (1817-1862) excelente teórico da "desobediência civil", escreveu: "um homem enquanto pensa e trabalho está sempre sozinho, onde quer que esteja".
Ora, como passamos o tempo a pensar e a trabalhar, então, só nos resta concluir que o estado original do homem é a solidão.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Talvez nos devessemos perguntar se o colapso das economias a que assistimos não se deve ao uso de modelos matemáticos/quantitativos e supostamente objectivos, em detrimento de uma análise/acompanhamento mais individual/subjectiva daqueles que tinham por função observar, analisar e antecipar a evolução do mercado e a reacção das pessoas.