quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Um contributo em forma de livro

Este é um pequeno contributo para o estudo do pensamento de um dos actuais e mais originais intérpretes do grande Mestre do Pensamento Português: Leonardo Coimbra.
Agora que passam 100 anos após a publicação da primeira edição de O Criacionismo, apresentamos neste volume o nosso contributo para a compreensão da axiologia educacional de Manuel Ferreira Patrício, tão devedora da gesta do pensamento português que tem de facto em Leonardo um dos pilares principais.
Se assim podemos dizer, do ponto de vista de um pensamento especulativo mais sistemático, temos um período que vai até Leonardo e outro período que se inicia com o magistério de Leonardo, fundamentalmente pela pleiade de pensadores originais e diversos que a primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto - que Leonardo fundou à sua imagem e semelhança - em tão poucos anos de existência, veio de facto a formar.
Na geração actual, Manuel Ferreira Patrício é um "discípulo" excepcional desta gesta.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

De quando da austeridade devém o explendor

 Mais uma vez, sob a direcção do José Eduardo Franco, sai a público uma obra que deixará marca na edição portuguesa. De seu nome O esplendor da austeridade, grosso e grande volume cuja edição é da IN-CM.
Um livro para ver ou para ler, mas acima de tudo, para contemplar os retalhos artísticos que Portugal possui, relembrando, pela via da contemplação, que o empreendedorismo venceu sempre as crises e que foi a disponibilidade do Homem para a Beleza que traçou os marcos do progresso e preservou um legado, que se na sua origem, se encntra ao serviço de Deus, na sua finalidade, pretende, acima de tudo, reconciliar o homem com o criador, atenuando o vazio e o desespero para que, contraditoriamente,  somos lançados pela vida societária. 
Ver esta obra, mais do que lê-la, mostra-nos como a Beleza e o Bem se confundem quando a preocupação de cada um se liberta da individualidade e busca aquilo que mais interessa, percebendo que as crises são doadoras do espírito comunitário que está na nossa origem, mas do qual a vida societária tudo faz para nos afastar. 
Só a Beleza nos pode salvar porque só ela nos aproxima do Infinito do qual apenas somos uma parte e não a sua inteireza, como a sociedade moderna e contemporânea nos querem obrigar a ser.
Com esta obra aprendemos a ver e consequentemente poderemos ser melhores homens e cidadãos mais conscientes.