domingo, 12 de junho de 2011

De como os últimos são os primeiros ou das crianças como Imperadores


A propósito do dia que corre, que é dia do Espírito Santo

Este acontecimento tornado festa deu a Portugal uma das suas mitologias mais ricas e profundas. E fê-lo pela vivência comunitária de um acontecimento originário.
É a criança que se celebra, que se torna Imperador, é a fome que se acaba, é a liberdade que se afirma. Liberdade de corpo e espírito pela bondade das acções e acolhimento do outro. É a alegria, o jogo, a amizade...
Simbolicamente para Portugal e para o mundo esta é uma festa ecuménica, sem predomínio, sem hierarquias, sem uns e outros... Celebrada por alguns, poucos... como acontece com tudo que mais engrandece a humanidade.
Sobre o tema deixo duas quadras de Agostinho da Silva:

"Dará Portugal ao mundo
em céu de amor e de espanto
seu Império do Divino
Divino Espírito Santo"

"Do que é o Espírito Santo
só diga quem fique mudo
que palavra há que me leve
àquele nada que é tudo"


 

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