sábado, 11 de fevereiro de 2012

De quando da austeridade devém o explendor

 Mais uma vez, sob a direcção do José Eduardo Franco, sai a público uma obra que deixará marca na edição portuguesa. De seu nome O esplendor da austeridade, grosso e grande volume cuja edição é da IN-CM.
Um livro para ver ou para ler, mas acima de tudo, para contemplar os retalhos artísticos que Portugal possui, relembrando, pela via da contemplação, que o empreendedorismo venceu sempre as crises e que foi a disponibilidade do Homem para a Beleza que traçou os marcos do progresso e preservou um legado, que se na sua origem, se encntra ao serviço de Deus, na sua finalidade, pretende, acima de tudo, reconciliar o homem com o criador, atenuando o vazio e o desespero para que, contraditoriamente,  somos lançados pela vida societária. 
Ver esta obra, mais do que lê-la, mostra-nos como a Beleza e o Bem se confundem quando a preocupação de cada um se liberta da individualidade e busca aquilo que mais interessa, percebendo que as crises são doadoras do espírito comunitário que está na nossa origem, mas do qual a vida societária tudo faz para nos afastar. 
Só a Beleza nos pode salvar porque só ela nos aproxima do Infinito do qual apenas somos uma parte e não a sua inteireza, como a sociedade moderna e contemporânea nos querem obrigar a ser.
Com esta obra aprendemos a ver e consequentemente poderemos ser melhores homens e cidadãos mais conscientes.

     


Sem comentários:

Enviar um comentário