Aqui está um texto a meditar num país cada vez mais parecido às quezílias dos socialismos da Primeira República com mais de 100 anos e que os socialismos de mais de quarenta anos de democracia, agora já próximos do final do primeiro quartel do século XXI, insistem em continuar.
Tratar do interesse individual para que o pouco que sobra para nada venha a servir.
É por isso que os entendidos escreviam o que hoje é cada vez mais uma verdade:
“Querido leitor! o modo mais eficaz
de seres útil à tua pátria é educares o teu filho. Consagra-te a ele. A
educação pública é uma burla atrozmente vergonhosa. Não lhe entregues a criança
que o destino te confiou. Educa-o tu. Se não souberes mais, procura pelo menos
torná-lo forte, ensina-lhe a ler e a escrever, dá-lhe um ofício e fá-lo um
homem de bem; ele de si mesmo se fará um sábio, se tiver de o ser. A ignorância
tem isso de bom: que se desfaz aprendendo. A falsa instrução tem esta perfídia:
não dá o ensino e inibe de o tomar”.
Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, As farpas
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