sábado, 21 de maio de 2011

Esta é a escultura de Cristo que se encontra no interir da nova Basílica de Fátima. Não sei o nome do escultor/a. Também não será preciso.
Porque é esta imagem tão perturbante aos olhos dos fieis comuns? Porque este é um dos Cristos mais belos de Portugal. É um Cristo presente que olha, na proximidade, olhos nos olhos, todos aqueles que com Ele cruzam o olhar. É um nosso igual, um nosso companheiro. Alguém que compreende as nossas dúvidas e partilha as nossas tormentas. É um Cristo humano e por isso atrapalha a visão dos que gostam de esconder, põe a nú os que querem encobrir. Não olha para baixo, nem para o lado. Não está triste nem dorido. Não apela à compaixão mas à alegria. Não se afasta, antes se aproxima. Para além de nosso próximo torna-se nosso igual.
Apenas temos que ser nós mesmos para que Ele seja Um connosco.
Talvez não seja por acaso que é o principal habitante da Basílica do Espírito Santo (ou Santíssima Trindade), conforme a terminologia mais ou menos liberal da Igreja católica.

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