domingo, 18 de maio de 2014
Agora. Um poema de A Franco Alexandre
"Pela autoestrada (informativa) avanço
com a incrível doçura dos sentidos;
o primeiro que avisto, entre colinas,
são colunas, velas, a meio do mar.
Deixo no carro as sapatilhas, não
me dói esta areia;
e com elas, por armadilha,
a mais simples conclusão.
Se queres vem comigo, vou-te dar
cura visível, arte!,
ensinar-te a afirmar.
Alheio, insolente, como ficas bem
assim de repente ou duende ou gente
com os dentes a brilhar."
António Franco Alexandre, in Duende, Assírio & Alvim, 2002
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário