Ora aqui está para quem canta tanta vitória em nome da democracia um excerto de um texto de J J Rousseau (1712-1778) um dos teóricos desta democracia que sobre a
conformação da vontade individual à vontade geral, diz: “como pode um homem
ser livre e ao mesmo tempo ter de conformar-se com vontades que não são as
suas? A isto respondo que o problema está mal colocado. O cidadão aprova todas
as leis, aquelas que não obtiverem o seu acordo e até as que o punem se não as
respeitar. A vontade constante de todos os membros do Estado é a vontade geral;
é devido a ela que são cidadãos e livres. Quando se propõe uma lei, o que se
pede a cada um não é que a aprove ou a rejeite, mas se está ou não conforme a
vontade geral, que é também a sua: cada cidadão ao entregar o seu voto, dá
assim a sua opinião e, pela contagem dos votos, se exprime a vontade geral.
Quando vence a opinião contrária à minha só isso prova que eu estava enganado e
que o que eu considerava como sendo a vontade geral, não o era afinal” (Contrato social).
Ora, não há nada como ler as fontes e aprender com os melhores
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